terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fascínio

Óh, ódio!
Que mazela
vem surgindo do meu peito.

Óh, sonho!
Que perigo,
tu podes condenar-me até à morte.

Óh, medo!
Que guerreiro,
nem preciso chamá-lo. Estás aqui.

Óh, amor!
Que desejo,
afastando-se mais e mais de mim.

Óh, futuro!
Que incerteza,
já pude senti-lo e tocá-lo.

Óh, passado!
Que memória,
és tão doce, quanto amargo.

Óh, presente!
Que desprezo,
nem consigo entendê-lo.

Óh, mundo!
Que fantástico...
Tão natural e imperfeito.

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